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domingo, 3 de agosto de 2008

Apenas um arranhão


Um dia, dessa semana das férias, resolvi retirar a planta 'costela de adão' que por um tronco, de árvore nativa, subia. Em relação a minha estatura, estava a alguns centímetros acima de minha cabeça, bem presa por sinal.
Eu sou magra e pendurada naquelas folhagens, onde minhas mãos conseguiam segurar, com a força com que as puxei eu é que fiquei a balançar no ar, quando com outro puxão consegui me estabacar no chão apenas com uma folha nas mãos.
Parecia estar a lutar com um gigante que não se movia, mas pouco a pouco, movida a uma forte determinação consegui arrancá-la toda, por inteiro. Mas ... meu braço sangrava!!!!!!! Oh! Peguei a borracha / mangueira, com que há pouco estava regando o jardim, e lavei o braço para identificar o tamanho do machucado.
A lesão era pequena como se fosse duas linhas paralelas, só que em uma delas aparecia dois pontos de sangue eqüidistantes entre si como em uma mordida ...
Minha cabeça - P A U S A - Uma época da minha vida estive prisioneira da hipocondria. - FIM DA PAUSA.
Olhei aqueles dois pontos de sangue, gente eram superficiais!!!! Mas erammmm doissss pontossss deeee sangueeee ..., e na medida certa para pensar que era uma mordida de cobra / serpente / víbora, não importa, era uma mordida!!!!! Fui mordida!!!
Os sintomas começaram a aparecer, dormência no pé, sabe o que é isso! No pé!!!!! O machucado era no braço ... Não combinava, ..., minha cabeça começou a funcionar e divagando, conversando com Jesus, consegui perceber o ridículo de toda a situação e mais uma vez reconhecer a grandeza do meu Deus que mesmo nessas recaídas coloca em prumo a minha vida.

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